terça-feira, 31 de maio de 2011

Fotojornalismo, exemplo brasilerio!

O Fotojornalismo é uma atividade que usa a fotografia como meio de observação, de informação, de análise e de opinião sobre a vida humana e os acontecimentos do Planeta. A fotografia usada no Jornalismo mostra, revela, expõe, denuncia e opina; dá informação e ajuda a credibilizar a produção textual.


O termo pode abranger quer as fotografias de notícias, quer as fotografias dos grandes projetos documentais, passando pelas ilustrações fotográficas e pelos features (as fotografias intemporais de situações peculiares com que o fotográfo se depara), entre outras.



De qualquer modo, como no restantes tipos de jornalismo, a finalidade primeira do Fotojornalismo é informar sem palavras.







Fotos: Evandro Teixeira






































segunda-feira, 30 de maio de 2011

O preto e branco de Sebastião Salgado!

Pensando em trazer algo relacionado ao fotojornalismo, não pude deixar em nenhum momento de pensar nele: Sebastião Salgado! É um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade, tornando-se um legendário, reconhecido mundialmente por seu trabalho.


Sebastião Salgado é natural do Brasil, Minas Gerais, e começou sua vida profissional como economista na Organização Internacional do Café. Foi em umas das suas viagens à África, em que levou emprestada a máquina fotográfica da sua mulher, onde descobriu sua vocação. Chegando em casa (Londres, na altura. Hoje em dia vive em Paris) deixou os papeis, pegou na mochila e na máquina fotográfica, e aventurou-se mundo fora numa atividade que o colocará para sempre como um ícone da história da arte moderna. A sua formação em Economia marcará profundamente o seu trabalho. Viajou pela América Latina durante anos e produziu “Outras Américas”, um estudo sobre as populações rurais e a resistência cultural dos índios. Seguiu-se “Sael: O Homem em Pânico” resultante da sua viagem a África acompanhando os Médicos sem Fronteiras. Das suas viagens posteriores por esse mundo fora, entre 1986 e 1992, resultou um dos trabalhos que o situa definitivamente na vanguarda do fotojornalismo, é o “Trabalho” (original em brasileiro “Trabalhadores”), um olhar sobre o fim do trabalho manual e dos trabalhadores manuais em grande escala pelo mundo fora, e a forma como as transformações dos métodos de produção afetam esses trabalhadores e as suas comunidades. Um documento marcante.





Talvez alguém tenha a impressão de que as fotografias deste livro mostram apenas o lado sombrio da humanidade. Na realidade é possível vislumbrar alguns pontos de luz na penumbra geral. [...] Temos a chave do futuro da humanidade, mas para poder usá-la temos de compreender o presente. Estas fotografias mostram parte desse presente. Não podemos nos permitir desviar os olhos. ”
(Salgado, Êxodos,p. 14-15)


Preocupa-se não em obter a imagem "nua e crua", mas sim, uma ima
gem que reflete a situação real.















































































































Referências: http://tonibler.blogspot.com/2006/01/sebastio-salgado-fotojornalista.html adaptado

domingo, 29 de maio de 2011

Talbot



Além de todos os nomes que temos citado, outros dois nomes que devem ser lembrados na história daquilo que se entende hoje por fotografia, é Josej Petzval e Foz Talbot.

Daguerre e outros continuaram a aperfeiçoar as chapas sensíveis, os materiais de revelação e fixação e até mesmo as objetivas. Mas foi uma invenção de Josej Petzval, matemático húngaro, que libertou os primeiros fotógrafos dos absurdos tempos de exposição, que chegavam à 30 minutos nos primórdios.

Mesmo assim, o invento não resolvia o problema final para a total popularização da fotografia: a reprodução, pois todos os processos produziam um só positivo. Foi o inglês Fox Talbot que resolveu a pendenga, ao criar o sistema para reprodução infindável de uma imagem fotográfica a partir da chapa exposta, o negativo. Isto ocorreu na década de 40 do Século XIX.

De lá para cá, todas as demais invenções foram aperfeiçoamentos de um mesmo sistema. Outra revolução igual só aconteceria com o advento da câmara digital.

sábado, 28 de maio de 2011

A "contribuição" brasileira!

Se não em todas as áreas, com certeza na das invenções e descobertas, a história não tem sido justa com muita gente. A França, sem dúvida, foi a mãe da fotografia. Mas não se pode definir precisamente o pai. Hoje, graças ao trabalho incansável e obstinado do jornalista e professor Boris Kossoy, um terceiro nome disputa a paternidade da fotografia: Antoine Hercule Romuald Florence, francês de nascimento, mas brasileiro de mulher (duas), filhos (20), netos, bisnetos e tataranetos. Kossoy investiu, de 1972 a 1976, numa das mais ardorosas pesquisas e reconstituições de métodos, técnicas e processos já realizadas no Brasil para levar uma pessoa do anonimato ao pódio da história.


Hercules Florence, como ficou internacionalmente conhecido a partir da publicação do livro de Kossoy, "1833: a Descoberta Isolada da Fotografia no Brasil" (editora Duas Cidades, 1980), nasceu em 1804, em Nice, e, com a ajuda do pai, pintor autodidata, estudou artes plásticas. Aos 20 anos, sua natureza inquieta e uma insistente falta de emprego o conduzem a um desconhecido Rio de Janeiro, onde passa um ano como modesto caixeiro de uma casa comercial e, depois, vendedor de livros. Pelos jornais descobre a vinda do famoso naturalista russo Langsdorff e é aceito como segundo desenhista daquela que viria a ser uma das maiores e mais profícuas expedições científicas realizadas no Brasil dos séculos passados.

A contribuição de Florence à ciência, às artes e à história estava apenas começando. Em 1829, com o fim da expedição, ruma para São Paulo, e, em 1830, inventa seu próprio meio de impressão, a Polygrafie, já que não dispunha de um prelo. Gosta da idéia de procurar novos meios de reprodução e descobre isoladamente um processo de gravação através da luz, que batizou de Photografie, em 1832, três anos antes de Daguerre. A ironia histórica, oculta por 140 anos, é que o processo era mais eficiente do que o de Daguerre. Já em 1833 utilizou uma chapa de vidro em uma câmara escura, cuja imagem era passada por contato para um papel sensibilizado.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Robert Capa


“Se as fotos não são suficientemente boas, é porque não estou suficientemente perto”.


Capa se viu obrigado a fugir para Paris por conta do nazismo. Na época, começou a trabalhar como fotografo independente e ficou conhecido mundialmente na Guerra Civil da Espanha, onde tirou a foto de um soldado caindo para a morte após ser baleado na cabeça.

Foi o fundador da primeira agência de fotógrafos ao lado de Henri Cartier Bresson, George Rodger, David Seymour e Bill Vandivert, onde os direitos autorais dos negativos eram de propriedade dos seus autores (Magnum Photos).



Morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina terrestre. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A primeira fotografia

Em 1826, Com uma exposição de 8 horas à luz do sol, Joseph Nièpce, na janela de sua casa, conseguiu captar a primeira fotografia permanente, utilizando uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia. O processo foi chamado por ele de “heliografia”, gravura com a luz do Sol.


Teoria da conspiração=on

Por outro lado, há quem diga que Da Vinci tenha criado uma das maiores fraudes da historia se utilizando de processos fotográficos (câmera obscura) bem antes da fotografia de Nièpce.

Mas isso é uma outra história.

Teoria da conspiração=off

quarta-feira, 25 de maio de 2011

First Click

Olá! Bem vindos ao blog! Somos estudantes de jornalismo, cursando o 1° período da Faculdade de Educação e Comunicação -FECOM do Centro Universitário CESMAC. Esse blog foi criado com o incentivo do Prof° MS. Alex Melo, como requisito para obtenção da terceira nota da disciplina Tecnologia da informação e comunicação. Consideramos pertinente essa breve apresentação.
Estaremos postando todos os dias! Trazendo o quê há de mais legal nesses dois mundos: Jornalismo e Fotografia.
Aprecie SEM moderação!!!

Jonathan Lins, Lívia Leão e Luana Costa.