sábado, 11 de junho de 2011

Tipos

Alfred Stieglitz (1864-1946) foi um dos maiores incentivadores da história da fotografia. Não só lutou a vida toda para vê-la entrar nos salões, galerias e museus, como foi o mentor de inúmeros grandes fotógrafos americanos.

“Hoje no mundo fotográfico há três classes de fotógrafos: o ignorante, o técnico e o artístico” – Stieglitz em 1899

O que não significa que não tivesse seus preconceitos, como demonstra a frase dele acima. Mesmo assim, a frase poderia ter sido dita esta semana mesmo, com algumas pequenas adaptações, em qualquer mesa de bar onde houvesse um ou mais de um fotografo. Hoje em dia, esse fotografo talvez dissesse alguma coisa assim: “hoje em dia no mundo fotográfico há três classes de fotógrafos: o flickeiro, o profissional e o artístico.”

Talvez as três categorias não fossem essas. Talvez fossem: o fotografo puramente técnico, o paparazzo e o fotografo de casamento. Ou ainda: o que-nunca-consegue-as-fotos-que-quer, o que-sempre-consegue-as-fotos-que-quer e o que-não-esta-nem-ai-mas-deveria-porque-eu-acho-que-deveria. Isso sem falar nas categorias dos digitais e dos analógicos e dos bi (analógico + digitais), e por aí vai.

É claro que quaisquer que fossem as três categorias escolhidas, uma grande discussão sem fim começaria logo depois que elas fossem enunciadas.

Agora, puxando a sardinha para os budistas (que por sorte, podem ser divididos em mais de três tipos), fico com a declaração de sua santidade O Dalai Lama:

“No mundo há mais ou menos 6 bilhões de habitantes. Logo, há seis bilhões de religiões diferentes.”

Basta adaptar o pensamento para os tipos de fotógrafos e pronto!

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